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O papel do líder no processo de inclusão

Você já se perguntou alguma vez por que todo instrutor começa o treinamento perguntando aos participantes as suas expectativas? Ora, se alguém se inscreve para participar de um treinamento, o título ou o tema desse treinamento, por si só, já não define o que se espera obter? O que pode parecer pura perda de tempo, é na verdade, a mais importante fase na formação de um grupo: A fase da inclusão.

Para um líder, conhecer as fases que compõem o processo de formação e desenvolvimento dos grupos é de suma importância: Estudar as diversas formas que os indivíduos usam para se incluírem nos grupos, e os grupos em aceitarem os indivíduos como parte de si é fundamental para que, por exemplo, um líder garanta a entrada de um novo membro em um grupo já formado sem causar desconforto nem para quem está chegando e tampouco para quem já pertence ao grupo.

Na prática, esta teoria, aplica-se tanto em grupos recém formados para um treinamento ou para uma reunião como também para grupos que trabalham juntos todos os dias há muito tempo em um setor ou departamento pois, todo dia é dia de trabalhar sob a ótica de inclusão dos indivíduos de um grupo, se é que o líder deseja ter uma equipe motivada e coesa.

São três as necessidades humanas nas relações interpessoais: A necessidade de inclusão, a de controle e a de afeição. Essas três necessidades interpessoais são etapas a serem vencidas, ao longo do tempo, por cada individuo para que ao final obtenha-se a consolidação de um grupo de trabalho.

A fase de Inclusão acontece a cada formação do grupo; Ao entrar na sala para participar de uma reunião, por exemplo, o profissional quer descobrir primeiro onde ele se encaixa no evento. As suas primeiras preocupações são: Decidir se quer ou não estar incluso na reunião, e verificar se e quanto será valorizado ou ignorado.

Ao mesmo tempo, estará decidindo até que ponto poderá se comprometer com este grupo uma vez que já possui outros compromissos. E finalmente decidirá o grau de exposição que desejará ter.

Esse tipo de comportamento é instantâneo, inevitável e instintivo: Não é por outro motivo que líderes que não abrem o dia de trabalho resolvendo a necessidade básica da inclusão acabam tendo que resolver conflitos infantis do tipo “eu não gosto quando ele”, ou “porque você não me entregou antes?” Coisas que diminuem a produtividade do grupo e desgastam as relações interpessoais.

Uma das tarefas constantes do líder é de suprir a necessidade de inclusão dos membros a fim de obter um clima de total boa vontade e camaradagem onde a empatia e a sinergia sejam o grande diferencial do grupo. E o que fazer?

O líder cria um espaço onde respostas à perguntas como: O quanto de mim darei para este grupo? O quanto serei importante para ele? E, será que eles irão apreciar quem eu sou e o que eu sou capaz de fazer? Sejam obtidas pelos integrantes do grupo por meio de sessões de feedback.

O grupo funciona na afetividade e para atingir este nível a necessidade da inclusão deve estar resolvida.

por Sergio Naguel

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Sergio Naguel ajuda palestrantes e instrutores a conquistarem mais engajamento das plateias com menos esforço e mais alegria por meio do método Palestra em Roda e como consequência mais contratos e maior remuneração.

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